Tendências do Consumidor 2022

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Nesta nova edição anual do nosso relatório de tendências de consumo, queríamos dar um passo adiante na pesquisa. Combinamos a análise qualitativa de macrotendências com nossas capacidades de deep learning por meio da interpretação de dados para oferecer um retrato ainda mais fiel das grandes transformações no consumo que ocorrerão nos próximos meses.

Para isso, após definirmos até vinte macrotendências, aplicamos nossa metodologia de Trend Spotting para antecipação de tendências, que também aplicamos às marcas. Essa metodologia baseia-se na priorização da relevância nas conversas em nível global e mede os temas que têm maior volume, mas principalmente aqueles que experimentam as maiores taxas de aceleração. A seguir, cruzamos esses dados da conversa com a presença de cinquenta das marcas mais relevantes do mundo. Isso nos permitiu encontrar o nível de saturação e presença de marcas nesses temas de grande potencial. Em nosso trabalho habitual com marcas, o terceiro passo seria a análise da legitimidade específica de nosso cliente naquela tendência ou território de conversa.

O panorama que este trabalho nos deixa é irremediavelmente afetado pelo impacto traumático, mas também revelador, destes últimos dois anos na relação marca-consumidor. Assim, por um lado, identificamos como o impacto emocional nos consumidores se traduziu em um conjunto de conversas que tem a ver com a relação que eles têm com o aspecto de significado das marcas, contra o qual nos tornamos mais céticos e demandantes. Esse gru po incluiria tendências como o crescimento da descrença no discurso do propósito, a busca por marcas que promovam a felicidade e o conforto e, ao mesmo tempo, a crítica ao positivismo tóxico. 

Por outro lado, esse impacto emocional também é transferido para a relação tangível com as marcas, e o foco está na promoçã o da segurança (a barreira alimentar, a nova era das embalagens o u consumidores transumanistas). Por fim, os canais e formatos de relacionamento entre marcas e consumidores continuam mudando para além do metaverso onipresente, transformando códigos de comunicação mesmo nas marcas ou setores mais estabelecidos, focando o momento de consumo e o relacionamento mais no quando do que no onde e no crescimento imparável de memes como uma linguagem.

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