Argentina 12 set 2018

UNO 31: Hiperconectados e hipervulneráveis

O alto custo das crises de reputação. Estamos preparados?

 

A crise vivida pelo Facebook este ano é apenas um exemplo da complexidade do mundo em que vivemos. A mudança de paradigma que estamos testemunhando é reflexo do cenário líquido-virtual, no qual os riscos evoluem e as crises se desenvolvem.

Vivemos em um mundo hiperconectado e hipertransparente, no qual os cidadãos (muitos deles convertidos em ciborgs, em virtude de suas extensões móveis) não apenas propagam informações, em questão de segundos, em escala planetária, mas que às vezes o fazem com maior interesse quando estas são falsas, como os pesquisadores do MIT demonstraram recentemente. Somos todos, e cada um de nós, vetores de risco, como pudemos verificar no ano passado com o ransomware Wannacry.

Neste cenário de risco, altamente digitalizado e hipertransparente, a questão é: como as empresas estão enfrentando essa hipervulnerabilidade? Como enfrentam os ciberataques que se multiplicam ano a ano? Como se protegem de seus próprios funcionários, transformados em porta-vozes não autorizados? São capazes de transformá-los em colaboradores em situações de crise? Quanto dinheiro a economia global perde diante desses riscos financeiros? Os conselhos de administração estão se preparando para a nova realidade, atualizando seus protocolos e contando com a melhor tecnologia de gerenciamento?

Não são apenas as ameaças cibernéticas que podem nos colocar diante de um futuro incerto. A falta de proteção de nossos dados ou comunicações pessoais e o aumento vertiginoso de falsas notícias ameaçam colocar os sistemas de relacionamento em nível global contra a parede, aumentando o risco e a gravidade do mesmo para governos, corporações e cidadãos.


A falta de proteção de nossos dados ou comunicações pessoais ameaça colocar o sistema de relações globais contra a parede

 

Diante dessa realidade que nos cerca, como as organizações podem estar preparadas? Podemos evitar qualquer um dos efeitos que essa mudança terá em escala global? Nos preparamos adequadamente para administrar a crise quando ela nos impacta? Não pouparíamos muito se estivéssemos preparados? Evitaríamos o alto custo reputacional e comercial das crises se nos adaptássemos, a tempo, ao tsunami de riscos que está à nossa porta? Como responder essas e outras perguntas é o objetivo que nos convoca a esta UNO no. 31. Você quer nos acompanhar?

José Antonio Llorente
Sócio Fundador e Presidente
José Antonio Llorente. Sócio fundador e presidente da LLYC. Preside também a Fundação LLYC, dedicada a gerar valor para a mudança social através da comunicação.É autor do livro El octavo sentido, ensaio sobre a relevância da comunicação na sociedade do século XXI. Atualmente, é membro de Arthur W. Page Society, a associação que reúne os líderes globais da comunicação das principais empresas do mundo e das principais consultoras de âmbito internacional; do Conselho Assessor do Human Age Institute, a Fundação da Manpower que trabalha pelo desenvolvimento do emprego e da empregabilidade; e do Patronato da Fundação Euroamérica, dedicada ao encontro da Europa e América Latina. No âmbito da arte contemporânea, pertence ao Conselho Assessor da Fundação ARCO e ao Conselho Internacional de Patrocínio do Museu Reina Sofia da Espanha. Durante dez anos, José Antonio trabalhou na firma multinacional Burson-Marsteller, onde foi Conselheiro Delegado da operação na Espanha. Previamente trabalhou durante cinco anos no Departamento de Comunicação da CEOE (Confederação Espanhola de Organizações Empresariais) e foi jornalista na Agência de Notícias EFE.
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