Segundo o dicionário de Oxford “pós-verdade” foi a palavra do ano de 2016. E o horizonte político e social confirma que durante os próximos meses o panorama será marcado por esta conjuntura da pós-verdade, que consiste na relativização da veracidade, na banalização da objetividade dos dados e na supremacia do discurso emotivo.
Exemplos disso foram acontecimentos que poucos vaticinavam como a decisão de abandonar a União Europeia por parte dos cidadãos britânicos, surpresas como a recusa colombiana no referendo sobre o acordo de paz com as FARC ou a vitória de Trump nas eleições estadunidenses.
Todos estes marcos têm um denominador comum: as crenças pessoais ganharam força diante da lógica e acabaram assentando-se como convicções compartilhadas pela sociedade, provocando o desconcerto da opinião pública.
Neste número de UNO abordamos este cenário incerto e qual deve ser o papel dos meios de comunicação para se conectarem com as audiências diante da desconfiança e da falta de credibilidade.
Convidamo-lo a ler este número de UNO em espanhol, inglês e português.
Arturo Pinedo, Sócio e Diretor Geral e Responsável pelas operações da consultoria em Espanha e Portugal da LLORENTE & CUENCA
Iván Pino, Diretor de Comunicação Online da LLORENTE & CUENCA