Novo governo na Alemanha: chave para a União Europeia

Em 17 de dezembro, Angela Merkel iniciou seu terceiro mandato como chanceler alemã. Após quase 3 meses de espera, finalmente ficou aprovada a formação de um governo de coalizão entre a União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler Angela Merkel, seu aliado da Baviera (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD). Em 14 de dezembro, os militantes do Partido Social-Democrata Alemão (SPD) aprovaram em uma consulta vinculativa a formação de um governo com a CDU.

O novo governo deve administrar a liderança dentro de uma União Europeia que continua em busca da saída da crise econômica. São vários os assuntos pendentes que seguem abertos como a união bancária, o novo fundo de resgate bancário mutualizado ou os eurobônus. A atitude da chanceler durante o debate de posse foi de clara vocação europeia, mas reforçando a necessidade de manter uma estrita política fiscal e um programa de reformas ambicioso.

A pasta de Relações Exteriores, como é tradição nestes pactos, fica com o aliado de governo. Frank-Walter Steinmeier, do SPD, será o titular deste Ministério e, portanto, de coordenar as relações com a União Europeia.

Neste relatório, realizado junto com o presidente da associação Friends of Spain in Germany, analisamos as chaves do novo governo e suas implicações para o futuro da União Europeia.

Joan Navarro, Sócio e Vice-Presidente de Assuntos Públicos da LLORENTE & CUENCA

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